Georges Bertin é um dos entrevistados do Gim para a 1ª Conferência Imagem e Imaginários. No vídeo que exibiremos na Conferência ele fala sobre a contribuição epistemológica maior da obra de Gilbert Durand e sobre como o prisma durandiano pode ser fértil para pensarmos a retroalimentação entre Comunicação e Sociologia. Aqui no blog, você pode ler com exclusividade um trecho do que estamos preparando para o dia 06.12:
A contribuição epistemológica maior de Gilbert Durand, eu diria que ela é dupla. Há, por um lado a definição daquilo que ele chama de arquetipologia geral, quer dizer, ele vai produzir um sistema de organização das figuras do imaginário, nos homens e na sociedade (...). E ele vai definir o trajeto antropológico e dizer que a arquetipologia não fixa as coisas em um dado momento e permite que você veja e situe em que dinâmica você está. Ele vai descrever isso numa forma de trajetória de trajetória, trajetividade, quer dizer de dinamismo (...).
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Bertin é Sociólogo, antropólogo, pesquisa as questões que
envolvem o imaginário urbano. Desenvolveu pesquisas sobre o imaginário da
festa, também sobre o mito e a imaginação para a compreensão do social. Além
disso é diretor do Conservatoire national
des arts et métiers (CNAM Pays-de-la-Loire) e diretor executivo da revista
internacional de sociologia, Esprit
critique.
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